sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

RESUMO DA APRESENTAÇÃO DE SOFTWARE

Devido ter uma ampla aplicabilidade escolhemos trabalhar um software Hagáquê,por abranger as várias áreas disciplinares. iniciamos com a paresentação deste software: O QUE É O HagáQuê?   O HagáQuê é um editor de histórias em quadrinhos feito (quase) totalmente em Delphi, a fim de auxiliar nas mais diversas disciplinas do ensino fundamental. O HagáQuê 1.05 é um software distribuído gratuitamente através do site http://www.nied.unicamp.br/~hagaque e não pode ser comercializado em hipótese alguma. Demonstramos como instalá-lo E como funciona cada comando, por fim, finalizamos demonstrando as: DESVANTAGENS: O USO EXCESSIVO DE IMAGENS PODERÁ CAUSAR UMA DESMOTIVAÇÃO A LEITURA, UMA VEZ QUE PRATICAMENTE TODOS OS COMANDOS SÃO ATRAVÉS DE DESENHOS VANTAGENS: O USO DE DESENHOS TORNA O PÚBLICO ALVO ABRANGENTE, POIS TORNA POSSÍVEL O CONTATO DE ALUNOS DA AFALBETIZAÇÃO COM A PRÁTICA DA CRIAÇÃO ARTÍSTICA E ESCRITA. SUGESTÕES: O SOFTWARE PODERIA CRIAR DOIS PADRÕES DE EXECUTAÇÃO: UM PARA AS CRINAÇAS DA ALFABETIZAÇÃO E FUNDAMENTAL 1(ATÉ O 5º ANO) COM O USO DE DESENHOS COMO COMANDOS, OUTRO PARA O FUNDAMENTAL 2 (ATÉ O 9º ANO) COM O USO DA ESCRITA COMO COMANDOS OU REPRESENTAÇÕES MENOS ILUSTRATIVAS COMO NO WORLD E POWER POINT. DESTA FORMA CONCLUÍMOS A APRESENTAÇÃO DO SOFTWARE HAGÁQUÊ COM UMA APRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA EM QUADRINHO DA TURMA DA MÔNICA PARA DEMONSTAR COMO A TECNOLOGIA SE FAZ NECESSÁRIA EM NOSSA VIDA, PORÉM NÃO É INTEM TÃO FUNDAMENTAL COMO QUEREMOS ACREDITAR QUE SEJA, O QUADRINHO DEMONSTRA QUE HABITUAR-SE A NOVAS TECNOLOGIAS É PRECISO, MAS MANTER VELHOS COSTUMES TAMBÉM.
A TEXTUALIDADE PRESENTE EM UMA DISCIPLINA NA MODALIDADE A DISTÂNCIA* Arlinda Cantero DORSA 6 RESUMO: Este trabalho dá continuidade a uma pesquisa em andamento, voltada para o uso da linguagem em diferentes ferramentas de comunicação e informação, com um duplo objetivo: investigar (i) as diferentes maneiras como o texto é visto na lingüística textual e (ii) de que modo se manifesta a sua textualidade. O seu ponto de partida é uma disciplina intitulada “Estudo dos clássicos”, oferecida na modalidade a distância em uma universidade privada. É importante reforçar que têm ocorrido profundas transformações e ampliações das possibilidades textuais e discursivas na comunicação mediada pelas novas tecnologias digitais e que vários estudiosos têm se debruçado sobre a análise dessas mudanças. Essas transformações não só operam com os tradicionais princípios da textualidade, como os subvertem e os sofisticam em função de novas estratégias de textualização, no mínimo desafiadoras para a pesquisa e o ensino. Investigar as práticas textuais e discursivas existentes em um ambiente virtual exige o estudo de novos gêneros textuais; além da renovação de outros, já existentes e adaptados ao meio eletrônico; exige, portanto, uma atenção redobrada às abordagens teórico-metodológicas voltadas para os novos recursos que estão sendo disponibilizados para permitir as trocas de informações e de conhecimentos, visando à interação comunicativa. PALAVRAS-CHAVE: Texto, Textualidade, Linguagem, Intertextualidade, Interação, Comunidade Virtual.

RESENHA

DORSA, Arlinda Cantero. A textualidade presente em uma disciplina na modalidade à distância. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2008. 11p. O artigo analisado é de autoria de Arlinda Canteiro Dorsa que é Mestre em comunicação e Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (São Paulo), Doutora em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, professora da Universidade Católica Dom Bosco (MS), pesquisadora do GETED/ UCDB. O mesmo faz parte de uma coletânea de textos apresentados no I SIMELP 2008 ( Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa) e se apresenta em dez seções, entre eles ressaltam-se: Introdução; Resumo; Palavras-chave; A Interação: uma ação comunicativa; Uma Nova Visão da Comunicação Interativa; A Linguagem Oral no Contexto Virtual; Breves Considerações Teóricas e Analíticas sobre a Textualidade; O Contexto da Disciplina Estudo dos Clássicos : Análise e Discussão; Considerações Finais, Referências Bibliográficas. Este artigo dá uma continuidade a uma pesquisa em andamento, voltada para o uso da linguagem em diferentes ferramentas de comunicação e informação, com dois objetivos: investigar as diferentes maneiras como o texto é visto na linguística textual e de que modo se manifesta a sua textualidade, tendo como ponto de partida uma disciplina intitulada “Estudo dos Clássicos”, oferecida na modalidade à distância em uma universidade de ensino superior privado. Em linhas mais específicas, o artigo tem por objetivo estudar as diferentes formas como o texto é visto nas práticas textuais e discursivas existentes em um ambiente virtual, assim como analisar as trocas de informação e conhecimento com vista à interação comunicativa. O artigo discute que é possível dizer que a circulação de textos em ambientes virtuais de aprendizagem apresenta grandes desafios para a educação, pois a comunicação ultrapassa a mera transmissão de informações, acabando por culminar a utilização de tecnologias educacionais em uma linguagem livre e plural que possibilita a construção de conhecimentos, tornando possíveis, assim, a participação, à discussão, a reflexão, a intervenção dos alunos. A partir destes fatos, é importante afirmar o papel do professor não como facilitador, parceiro ou conselheiro no processo de aprendizagem (expressões muito utilizadas nos cursos à distância), mas sim como o grande articulador desta interatividade comunicacional, logo o professor será o protagonista deste avanço tecnológico, tanto enquanto elaborador de novas ferramentas de aprendizagem como enquanto mediador das novas facetas de comunicação interativa. Quanto à postura do aluno, neste processo, são importantes que estejam claras as habilidades que deve possuir para atuar, de forma satisfatória e interativa em um ambiente virtual de aprendizagem: a autonomia, a independência e a motivação, aliadas à iniciativa individual. A internet é um espaço de grande plasticidade e tratando do uso da linguagem via internet com o objetivo de construir um universo linguístico no qual as coisas acontecem, o artigo defende que o professor deve definir quais são os objetivos propostos e como fazer para alcançá-los, de modo a promover a interação e a constituição de cada aluno em sujeito da sua aprendizagem e da construção do seu conhecimento. A educação à distância está descobrindo que é possível ensinar de forma menos individualista, mantendo-se equilíbrio e flexibilidade na interação. Os textos utilizados pelo artigo para fins de análise foram retirados da disciplina denominada Estudo dos Clássicos, oferecida na modalidade semipresencial do curso de Direito da UCDB, do 1º ao 4º semestre, através do Ambiente Virtual de Aprendizagem denominado Moodle, onde a equipe atentou-se com a interação com o aluno, fazendo que este, ao entrar no ambiente, a partir de um login e de uma senha, o mesmo se deparasse com uma verdadeira sala de aula, podendo utilizar vários recursos como , por exemplo, Fórum de Notícias, Ementa Curricular, Fale com o Professor, Notas. Dos textos selecionados, escolheu-se cinco retirados do recurso Fórum que é considerado um lugar estratégico na interação professor e aluno e vice-versa, seja para fazer deste recurso um veículo de informações gerais sobre o andamento da disciplina, seja para transformar em um campo de batalhas textuais. Ao longo dos textos analisados, percebeu-se o fator textual da intencionalidade por parte dos alunos, novas possibilidades de estudo e de discussões, novas modalidades de informatividade, interesse por parte dos alunos para participarem de debates, ou seja, um ambiente de sala de aula foi criado e as relações virtuais foram produtivas para ambas as partes: professor e aluno. Ambientes digitais de aprendizagem são sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Permite integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos. Com os chamados Ambientes Digitais de Aprendizagem (Educação a distância na internet) a EaD ganhou a possibilidade de organizar de maneira mais controlada cursos, mescla de aulas presenciais e a distância, possibilidade de aulas apenas virtuais, integração com novas possibilidades de interação pela Internet, além da aproximação entre professores e alunos dentro do processo educativo. O número de ferramentas disponíveis para utilização também cresce a cada dia. São e-mails, fóruns, conferências, bate-papos, arquivos de textos, wikis, blogs, dentre outros. Ressalta-se que, em todos estes ambientes, textos, imagens e vídeos podem circular de maneira a integrar mídias e potencializar o poder de educação através da comunicação. Além disso, a possibilidade de hiperlinks traz o aumento do raio de conhecimento possível de ser desenvolvido pelos alunos. Estes hiperlinks podem ser realizados tanto dentro do próprio ambiente digital de aprendizagem (entre textos indicados ou entre discussões em fóruns diferentes, por exemplo), como também de dentro para fora e de fora para dentro (em casos de pesquisas alargadas de discussões internas, nos quais se pode trazer ou levar conteúdo desenvolvido para a discussão). Assim, podem-se diferenciar inclusive as nomenclaturas que são dadas à educação promovidas a distância. Com isso, percebe-se que o modelo de Educação a Distância dentro do conceito de Educação On-Line, se apresenta como o mais interativo, requerendo das ferramentas utilizadas o uso visando o ideal de autonomia e construção coletiva do conhecimento. Isso reitera a importância dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que integram diversas ferramentas de comunicação disseminadas na Internet para o uso educacional. A utilização destas ferramentas trouxe à Educação a Distância não só a potencialização dos conceitos de autonomia e construção coletiva, mas também a permanência dos alunos nos cursos. Isto porque, através destas ferramentas, há a possibilidade da participação ativa de alunos e professores, além do incentivo à responsabilidade dos mesmos para com o aprendizado. Isto porque dentro do modelo de Educação On-Line, há a necessidade de um padrão de comportamento para convivência e acompanhamento dos cursos. No ciberespaço, essa união de cidadãos conectados, agrupados virtualmente em torno de interesses específicos, pode construir uma comunidade a partir do momento em que se estabelecem regras, valores, limites, usos e costumes, a etiqueta, com as restrições e os sentimentos de acolhimento e ‘pertencimento’ ao grupo. Dessa forma, entende-se que não há restrições quanto ao uso de determinadas ferramentas de Internet por educadores, mas sim a necessidade de que este conjunto de comportamentos e regras de convivência esteja presente em qualquer atividade educacional via Internet, independente das ferramentas utilizadas.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Eu sou uma mulher


Fatos não precisam de argumentos certo? É deve tá certo...
Eu nunca saí do Brasil, então não sei se o que direi se aplica ao mundo, mas estejam à vontade para discordar.
Parece que no Brasil mulher não tem vez.
Se um menino beija uma garota antes dos onze anos é o garoto do papai.
Agora se uma menina fizer isso vai conhecer o cinturão do papai.
Se um adolescente transa antes dos quinze, é o cara.
Agora se uma adolescente faz isso é uma “mulherzinha”
Isso são os quesitos pré- eliminares, passamos aos pós:
O namoro: no começo ele te trata como única satisfação da vida dele te trata tão bem, que você acaba acreditando que é o homem perfeito. Passado os três meses e a primeira transa .Pronto ser tratada bem é privilégio, você não é prioridade, esquece os domingos, ele já te comeu, agora ele vai assistir ou jogar futebol, isso se ele não te comer assistindo o futebol.
Sabe aquela minissaia, que ele não tirava os olhos quando te conheceu? Pois é será motivo de irritação e de não sair com você. Mas você sabe é só uma desculpa absurda para ele rolar sozinho. E você pensa “ah, mas só é um namoro”, segundo Darwin tudo evolui. Chegamos ao...
Casamento: para uma mulher, casar é conseguir o que as amigas não conseguiram. Para o homem, a constatação de que a liberdade já era. Como se fossem eles que lavassem, passassem, cozinhassem...
Ele começa a achar que você está flácida como se aquela barriguinha que tanto fez suas amigas morrerem de inveja de você continuasse a mesma. Ele começa a reclamar porque você não quer fazer sexo como na época do namoro, como se ele mantivessem tudo sempre “em cima”. A sua comida que parecia encher a boca d´água, agora não presta nem para dar aos porcos. A casa anda sempre suja, a roupa mal passada etc. E com uma simples frase você acha que pode mudar tudo “eu estou grávida”, uma mulher sempre acha que um filho vai mudar o casamento, você engorda no mínimo dez quilos, os seios pesam mais do que a sua cabeça, os hormônios não sabem para que lado vão, você está sendo estraçalhada por dentro, movimentos que nos tiram do sério, gases e xixi quando você menos espera, saem do seu corpo e você vai abrir as pernas novamente, porém dessa vez com uma dor alucinante, por amor, porque você amou. Realmente isso muda o casamento. Todo o estresse da maternidade vai ficar com você afinal você não se cuidou e se fosse ficar com o pai seria estresse da paternidade. Dentro disso “coitadinho dele” a mulher não lhe dar mais atenção daí a solução é...?
Com certeza ele pegará sua melhor amiga a culpa é sua ,por não aceitar fazer “ménage a trois”. Mas se no caso, o caso de seu marido não é sua melhor amiga e sim seu melhor amigo, ainda assim a culpa é sua mulher, custava dá o rabo? Custava mas eles não pensam nos nossos custos só nos deles. São as desculpas para uma boa traição. E continuando a evolução...
Separação: depois das frustrações sobre avisadas de um mundo cruel no qual você nasceu mulher. É inevitável, o cada um por si. As brigas judiciais. Nessa parte, ele se reúne com os amigos para falar do quanto horrível você é. Ele simplesmente esqueceu que ele não é melhor que você. E quando chega nessa parte você pensa “que inveja, minha amiga só mandou o marido dela embora”. E pronto! Tudo certo!
Os filhos, ( por que brasileira nunca aprende de primeira tem sempre que tentar de novo), entram na briga. Com quem será que eles vão ficar? Com quem eles querem ficar? Não é levado em consideração. Por fim a decisão do juiz é exata. Por ser mulher você, vai ficar com a casa, com os filhos, com a pensão, com o carro e com todo o resto... Além é claro dos finais de semana e feriados livres para você ir para onde quiser. E começar tudo de novo... Afinal eu sou mulher !

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Quem disse que só se vive uma vez?

São subitamente engraçadas as situações que rememoramos com o passar do temido tempo. Eu vivo aos laços com uma história das muitas histórias de minha vida, até hoje não sei se é verdade, mas deixo as conclusões para quem a escuta. Essa história tem três versões.
Em uma bela manhã de sol por volta das dez e quarenta da manhã, no dia sete de julho de mil novecentos e deixa pra lá...eu vim ao mundo segundo relatos, eu era a criança mais linda que já tinham visto. Uma criança loura, de cabelinhos cacheados, branquinha e de olhos azuis. As pessoas na época diziam que eu não viveria muito. Aliás, era um senhor consenso. E de uma maneira torpe um desejo internalizado de minha mãe. Bem contrariei a todos. Se eu tivesse nascido hoje diria que minha mãe estaria com depressão pós-parto ou muito arrependida de burlar o anticoncepcional. Ou seja, fui rejeitada por um tempo, minha mãe só era mãe na hora de amamentar, isso porque ela não aturava os choros berrantes que eu dava.
Quando eu tinha quatro meses, minha mãe recebeu uma notícia segunda a própria foi assim- “corre em casa que a Karla morreu”- quem deu a noticia foi minha tia, minha mãe foi até em casa e viu meu corpo em uma mesa com velas nas mãos, foi ai que minha mãe sentiu-se mãe. Ela me pegou nos braços, enrolou-me em uma toalha e saiu... Foi até um supermercado, onde meu pai trabalhava. Foi até ele e pediu dinheiro para comprar remédio, porque eu estava morta, ela não disse morrendo ou doente ela disse “morta”. Ele respondeu então, que mortos não precisavam de remédios. Ela disse que tomada pela fúria com a resposta dele, me pegou pelos pés e como se eu fosse um taco de beisebol bateu na cara do meu pai, simples assim, e saiu furiosa. Então ela pensou em ir à casa de um médico que consultava pelas redondezas e que era conhecido da família. É nessa parte que as versões se modificam. A primeira que eu escutei foi que o médico examinou e confirmou minha morte, ela então saiu e próximo de casa ela disse que se sentou em algum lugar, e começou a chorar, foi então que se aproximou uma velha e perguntou o porquê que ela estava chorando, minha mãe explicou. A velha olhou para meu corpo inerte e falou:
- Vá para sua casa que sua filha não está morta.
Minha mãe fez isso me colocou em uma rede e esperou do meu lado sobre o protesto de todos, eis que ela escutou um choro muito fraco então do nada eu revivi.
Segunda versão: O médico que ela me consultou, deu um medicamento e disse que era pra ela me medicar e esperar um tempo que talvez eu vivesse. Ela fez o que o médico disse e teve uma bela surpresa eu acordei. Revivi.
A terceira é o misto das outras duas versões com a presença do médico e da velha com outro final. A velha foi quem deu o remédio e disse que ela teria uma bela surpresa, não tão bela assim do nada a velha desapareceu. Exatamente a meia noite minha mãe escutou não um choro, mas um ruído estranho, minha mãe foi olhar dentro da rede e não acreditou no que viu, de todos, exatamente de todos os orifícios do meu corpo (só é um nome bonito para buracos), mas exatamente por todos os buracos do meu corpo olhos, bocas, ouvidos, todos... Saiam vermes e esses vermes eram vermelhos como se tivessem sugado sangue. Como a minha mãe não tinha um bom relacionamento com a minha avó paterna ela até hoje, diz que o que aconteceu foi um trabalho de macumba. Era para isso acontecer com a minha mãe, porém como eu não era batizada pegou em mim. O engraçado é que eu acho que há uma nova versão a verdadeira que eu acredito que ela não tem coragem de contar.
Se prestarmos atenção há imensas lacunas. Na época, tudo bem, as pessoas acreditavam em muitas coisas, espíritos, maldições. Então essa versão foi a que mais afagou os pensamentos de todos da família, porém foi de consenso que naquele dia eu não estava em um sono profundo e sim morta. Convenhamos é estranho uma mãe pegar uma filha e fazer dela um porrete, no mínimo eu teria quebrado alguma coisa no meu Corpo. Não desmereço quem acredita em feitiçarias ou coisas do tipo, entretanto uma macumba que desvia de um para outro é complicado de entender, e a Velha? Era ilusão de ótica? Arrependimento? A consciência materializada?
Eu até acreditei quando minha mãe falou que eu era loura e tinha olhos azuis, devido o gene recessivo da genética que eu aprendi no ensino médio. Os olhos eu até poderia entender, parte da família paterna tem olhos azuis. Só não entendia porque da praga de que eu não sobreviveria se tem tanta gente com esse tipo físico. Quando conheci meu pai eu entendi, no mínimo ele mataria minha mãe e eu já que ele era um negão de olhos negros e minha mãe descendente de indígenas. Essa nem a genética explicaria! Vocês me perguntam se minha mãe mudou de atitude comigo depois disso, eu responderei em outro momento. Se eu conseguir viver para isso!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A vida é realmente incrível, “nascer”, todo aquele processo de chorar para anunciar que estamos vivos, famintos, sujos, calorosos, frientos e inconformados com alguma coisa, só chorando, apenas chorando. Esperamos alguns meses e o máximo que conseguimos é um sorriso banguela que todos, diga-se de passagem, acham lindos. Existe até uma lenda inglesa contista que diz que ao primeiro sorriso de uma criança nasce uma fada. Aprendemos a engatinhar, posteriormente andar, em seguida falar não nessa ordem mais é por ai...

 Crescer é quando aprendemos que andar já não é o bastante a voz pode ser persuasiva o choro não é, mas um comunicador, não apenas, pode ser um poder infalível se usado adequadamente. Vem a adolescência, espinhas, namoro, sexo entre outras desventuras. Não tão boas mais com certeza gratificantes como tal.

 Envelhecer é quando prestamos finalmente atenção nos temerosos erros que cometemos durante todo o passado, as vezes demoramos, mas sempre aprendemos. Parece que tudo poderia ser melhor do que é, a vontade de voltar e fazer tudo de novo toma conta da triste oficina que é a mente. De certo que devemos nos comprometer por alguma coisa ou por alguém. E devagar o rosto no espelho se desconfigura se torna flácido o controle do que é bom e bonito já não nos pertencem, é ai que percebemos que nem um creme faz milagre e que a vida apesar de ser teoricamente longa passa-nos depressa e que se há alguma verdade é o que Gandhi diz ”só há dois dias que não podemos fazer nada o ‘ontem e o amanhã’”. e se realmente existe uma previsão futurística é que morrer faz parte dessa incrível vida. Alegremo-nos sobrevivemos até aqui. MAS NÃO ESQUECEMOS 2012 O ANO DO FIM.

domingo, 13 de novembro de 2011

reggae

Porque que quando somos crianças não somos levados a sério?
pô, lembro-me muito bem de minha mãe falando:
-Não pode mentir!Se eu descobrir que tu ta mentindo vou quebrar toda a tua cara.-Parece muito a  Rochelle.
Ai chegava o prestação, os testemunhas de jeová,o cara que ia cortar a luz,uma de minhas tias para pedir dinheiro, e ela falava:
-Diz que eu não tô.
Não era pra não mentir?!
É igual,a  quando eu passava o dia inteiro na rua e ela avisava .
-Se tu não entra agora vou assar teu coro.- Qual era a novidade, desde que eu me entendo por gente eu apanhava e quase sempre ela tinha razão em bater.
Voltando ao assunto,quando ficavamos em casa ela dizia parem de encher meu saco, vão pra rua vão!
É impossível entender isso também.
E quando ela nos mandava tomarbanho.O banheiro era fora de casa e tinhamos medo pois ela sempre dizia que tinha alguma alma penada por lá.Uma tinha que olhar a outra no caso a minha irmã me olhava eu saia correndo na vesz dela. E se demorassemos no banho ela falva:
Ou seus bando de caralho que horas voces vão sair dai.-Não era pra tomar banho?!E os palavrõe EU so vim consegur chamar filha da puta aos 26 seis e longe dela, eu tinha medo que ela quebrasse a minha boca de novo por que você sabe, é pecado bater na mãe.Então o jeito seria apanhar.
E quando eu brigava na rua,ela dizia (Se apanhar na rua ,ainda vai apanhar em casa).Chegava reclamação de que eu tinha batido em alguém e la ia a karla apanhar.Inetendivel isso.
Até hoje não sei o que minha mãe me ensinou, eu só sei que ela sempre dizia pra não bebermos,não fumarmos e não transar com qualquer um,(por que ela ja fazia isso...)se é pra ensinar pelo menos esquesse o ditatado "faça o que eu mando mais não faz o que eu faço".até hoje não consigo beber,tenho nojo de cigarro e pra dá umazinha sequer, tenho que conhecer a bastante tempo o cara, minha mãe destruiu com qualquer chance de sair dando por ai.
Mas querem saber mãe é tudo igual mesmo a ultima lição que eu acho que aprendir com ela foi "quer comer come não mete o dedo que azeda.

em homengem ao reggae do legião urbana.
Ainda me lembro aos três anos de idade
O meu primeiro contato com as grades
O meu primeiro dia na escola
Como eu senti vontade de ir embora
Fazia tudo que eles quisessem
Acreditava em tudo que eles me dissessem
Me pediram pra ter paciência
Falhei
Gritaram: - Cresça e apareça!
Cresci e apareci e não vi nada
Aprendi o que era certo com a pessoa errada
Assistia o jornal da TV
E aprendi a roubar pra vencer
Nada era como eu imaginava
Nem as pessoas que eu tanto amava
Mas e daí, se é mesmo assim
Vou ver se tiro o melhor pra mim.
Me ajuda se eu quiser, me faz o que eu pedir
Não faz o que eu fizer
Mas não me deixe aqui
Ninguém me perguntou se eu estava pronto
E eu fiquei completamente tonto
Procurando descobrir a verdade
Nos meios das mentiras da cidade
Tentava ver o que existia de errado
Quantas crianças Deus já tinha matado.
Beberam o meu sangue e não me deixam viver
Têm o meu destino pronto e não me deixam escolher
Vêm falar de liberdade pra depois me prender
Pedem identidade pra depois me bater
Tiram todas as minhas armas
Como posso me defender?
Vocês venceram essa batalha
Quanto à guerra,
vamos ver.

sábado, 7 de maio de 2011

situações mortais

 Uma coisa que aprendi ao longo dessa minha vida, é que: “é fácil falar quando não é com você!”. Por isso como primeiro texto deste blog, vou falar de algo que  não aconteceu comigo.
Há alguns  dias, Wellington de Oliveira invadiu uma escola, matou 12 crianças, e se matou. E ainda há crianças internadas.
No meu pensamento de mãe, lógico, de reação ao noticiário, é de revolta,  e de todos os sentimentos ruins que uma pessoa pode nutrir contra outra. Foi com certeza o que sentiu o resto do Brasil, mas particularmente  o Rio de Janeiro. Eu sou adepta da frase que diz: “ninguém deve pagar pelos erros dos outros”. Mais uma frase pronta...
Nas suas aparições gravadas, fotos e cartas, ele (Wellington) informou que fora vitima de Bulliyng durante sua infância naquela escola, e não se contenta ao ver que mesmo depois de quase 20 anos nada mudou, as “brincadeiras infantis” se tornaram mais cruéis e constantes, ele quis dar um ”jeitinho”.
O que os pais do Realengo não querem ouvir no momento, é que ele fora uma vitima  como seus filhos, justo aceitável e entendível, a minha reação seria a mesma.
De quem é a culpa? De Wellington? Da escola? Da família dele? Das crianças que estudavam com ele? Dos pais dessas crianças? Do governo???
Ei! Ele era maior de idade, sabia muito bem o que fazia e como fazia, planejou, arquitetou e organizou. Provavelmente o pensamento de fazer isso vinha desde suas idas diárias à escola, era um homem, porem será que os seus pensamentos não eram de uma criança? Eu, não sei, só sei que vivi 15 dos meus 20 e poucos anos, passando por situações iguais a que Wellington disse que fora vítima, e até piores, mas não vem ao caso; com  diferença de que  eu não era pacífica, até mesmo por que minha mãe dizia: “Se tua apanha na rua vai apanhar em casa” eu tinha que fazer por mim. Olha só o medo da dona Jacira! Bem com certeza sociólogos, psicólogos, pais não aceitam que uma criança possa ser perversa, a ponto de organizar chacinas, estrupos, etc. não é verdade?
Mas vamos a uma breve lembrança de alguns momentos midicos. Quem não se imprecionou com Macary Calckin,(o grande protagonista de esqueceram de mim)em um anjo malvado, ele matou o irmão de pouco mais de um ano afogado na banheira, e depois tentou matar o primo, tudo por ciúmes.
Quem não estourou de rir com o seriado: Todo mundo odeia o Cris, quando o Caruso xinga e agride o Cris, tudo por que é negro. Só espero que não esqueçam que são as crianças que assistem tudo isso..
Diferenças sempre haverá, mas devemos aprender e ensinar a lidar com isso.